O ex-chefe da Inteligência militar israelita reclamou laços mais fortes do regime de Israel com os homens armados ligados à Al-Kaida na Síria, para fazer frente ao Irão.
Segundo o diário israelita ‘Jerusalem Post’, o general-de- divisão Amos Yadlin, declarou na Segunda-feira que o regime de Tel-Avive deveria reforçar a sua relação com as novas forças sunitas na Síria para fazer frente “ao seu grande inimigo, o Irão”.
Yadlin, que proferiu estas declarações na conferência de avaliação estratégica para o período 2012-2013 do Instituto para Estudos de Segurança Nacional (INSS, na sigla em inglês), assinalou que a Síria é um influente “componente do eixo regional liderado pelos iraniano”.
De acordo com o ex-titular israelita, a violência destrutiva que aflige a Síria foi, do ponto de vista estratégico, benéfica para o regime de Israel.
Em data anterior, o presidente sírio, Bashar al-Asad, tinha acusado o regime de Israel de tentar desestabilizar o país, devido ao ataque a uma base de investigação científica nos arredores de Damasco, capital síria, e tinha acrescentado que a Síria é capaz de fazer frente às ameaças e agressões.
As declarações do presidente sírio surgiram como reacção à recente agressão aérea do regime de Tel-Avive lançada na passada 4a feira contra as instalações de um centro de investigação científica em Jamraya.
A Síria é, desde meados de março de 2011, objeto da ingerência de alguns países ocidentais e regionais, entre os quais a Arábia Saudita, Catar e Turquia, que providenciam abertamente o seu apoio financeiro, armamentístico e logístico, aos opositores, cujo propósito é acabar com o Governo constitucional de Damasco.
Fonte: HispanTV, 05 de Feverei
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