Durante a reunião que o Presidente Putin concedeu ao seu homólogo francês pouco antes da final da Copa (Campeonato-pt) do Mundo, em Moscou, em 15 de Julho de 2018, o Presidente Macron admitiu que o Ocidente havia perdido a guerra contra a Síria. Ele evocou, então, o desejo de seu país em realizar uma operação humanitária na Síria.

Os detalhes da operação humanitária conjunta foram definidos em uma conversação por telefone entre os dois chefes de Estado, em 21 de Julho.

Até agora, as ações humanitárias francesas estavam destinadas exclusivamente aos «rebeldes», isto é, aos habitantes das zonas controladas pelos jiadistas.

Inúmeros esforços humanitários ocidentais, e franceses em particular, serviram de cobertura para a entrega de equipamentos militares; razão porque a República Árabe Síria exigia, quando podia, a possibilidade de busca desses comboios.

As Forças Especiais Francesas apoiaram os jiadistas durante toda a guerra, com exceção dos últimos três meses da presidência de Sarkozy.

Um Antonov 124, do exército russo, veio recolher 44 toneladas de ajuda humanitária em Châteauroux (centro da França) e transportou-as para a base russa em Hmeinim (oeste da Síria). Essa carga será distribuída pelo exército russo, em nome da França, sobretudo na Ghuta Oriental.

A Rússia parece patrocinar um possível retorno da França à Síria, apesar dos crimes que ela cometeu lá.

Tradução
Alva