Foto: o agressor de Paul Pelosi (vestido, de frente), durante uma manifestação nudista em São Francisco.

A agressão de que Paul Pelosi, marido da Presidente da Câmara dos Representantes, foi vítima no seu domicilio altamente protegido, deu lugar a diversas interpretações.

Segundo a Sra. Pelosi e o Partido Democrata, o agressor era um trumpista vindo para a matar. Não a encontrando, ele atirou-se ao seu marido a quem afundou o crânio às marteladas. O idoso foi hospitalizado. A sua vida não está em perigo. Segundo a antiga namorada do suspeito, o homem seria um desequilibrado que se toma por Jesus.

Ora, nenhum traço de arrombamento foi encontrado; os guarda-costas não intervieram; e o único martelo encontrado pertencia ao Sr. Pelosi.

Para a dramática interpretação política dos Democratas, que nos apresenta um país à beira do caos, há uma outra interpretação muito mais prosaica.

Segundo o Santa Monica Observer [1], citando nomeadamente uma testemunha da policia, Paul Pelosi, que é notoriamente gay, tinha levado um parceiro para um bar de San Francisco e tinha-o trazido para casa após ter dado folga (liberado-br) aos seus guarda-costas. O seu parceiro é um militante naturista, que denuncia as mentiras do governo sobre os atentados do 11-de-Setembro. Paul Pelosi, bêbado, teria pegado num martelo e teria ameaçado o seu parceiro. Esse tê-lo-ia desarmado e atingido.

Enquanto Hillary Clinton se deleitava com a violência dos trumpistas, Elon Musk, o homem mais rico do mundo e novo proprietário do Twitter, postou um twitt (retirado depois) sugerindo que a verdade não fosse a dos Democratas e pondo um link para o artigo do Santa Monica Observer.

As agências de notícias publicaram despachos relativos a esta polémica, mas sem indicar a posição à qual Elon Musk fazia referência. Quando muito, elas ressaltaram que o Santa Monica Observer fora mal avaliado pela NewsGuard, a associação dos ex-membros da Administração Bush.

Tradução
Alva