De acordo com a PL, o presidente do Banco Central de Cuba, Francisco Soberón, destacou a importância da nova instituição financeira, cuja função fundamental será proteger a área de uma eventual crise econômica nos Estados Unidos e garantir a execução de projetos produtivos.

Segundo os dados fornecidos por Soberón e citados por Radio Habana Cuba, o país contribuirá com 118 milhões de dólares para a nova entidade bancária da região, que deve, aliás, criar mais empregos e fortalecer a luta contra a pobreza.

O ministro-presidente disse que o Banco da ALBA, que começará a funcionar no próximo mês de maio, não está concebido exclusivamente como uma instituição para apenas emprestar dinheiro, mas como um cenário para coordenar políticas financeiras, sobretudo, perante a atual crise internacional, informou a AFP.

Entretanto o ministro venezuelano das Finanças, Rafael Isea, apontou que seu país, junto com Cuba, Bolívia e Nicarágua contribuirão com os recursos necessários para incrementar os fundos do Banco da ALBA, apoiado por uma equipe especializada que permitirá aos países ter políticas econômicas coordenadas.

A instituição bancária se encarregará do financiamento de projetos em áreas de alimentos, medicamentos, telecomunicações e a agricultura, e conta para esta primeira fase com um capital autorizado de dois bilhões de dólares.

Nesta terça e na quarta-feira foram celebradas em Havana reuniões da Comissão Técnica e do Conselho Ministerial do Banco da ALBA com o propósito de assinar o Convênio Constitutivo de dito Banco, coisa feita no dia de ontem.

Participaram da firma dos protocolos Isea, o ministro da Fazenda de Nicarágua, Alberto Guevara, o embaixador da Bolívia em Cuba, Raúl Chávez e Soberón, indicou Granma.

De acordo com o estabelecido no Convênio Constitutivo, nos próximos 30 dias serão realizadas reuniões de Comissões de Trabalho.

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