O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón de Quesada, disse na segunda-feira que o governo dos E.U. anunciou esta semana sua negativa à revisão por parte do Corte Suprema desse país do caso dos cinco anti-terroristas cubanos injustamente presos nos Estados Unidos há dez anos.
Alarcón explicou que a defesa da equipe dos Cinco, como são conhecidos internacionalmente, agora tem 10 dias para apresentar seu escrito à Corte, cujos juízes se reunirão para decidir se aceitam ou não o caso. Recordemos que o alto órgão judiciário se reserva o direito de revisar os litígios, pois não é obrigatório.
O chefe dos legisladores cubanos acrescentou que se a Corte Suprema aceitar o caso, ela deve ter um veredicto pronto antes do final deste ano; mesmo assim, disse, não devemos esquecer que está o verão pelo meio.
Um número sem precedentes de amicus curiae – “amigos do tribunal”, documento de intercessão por determinada causa - foram enviados por personalidades nacionais e internacionais, juristas e organizações de direitos humanos pedindo revisão das sentenças judiciais dos tribunais inferiores.
Alarcón reiterou sua admiração pela resistência dos Cinco Cubanos e, nomeadamente, de Gerardo Hernández, que está servindo duas prisões perpétuas mais 15 anos.
O presidente da Assembléia Nacional cubana (Parlamento) disse estas palavras na segunda-feira perante personalidades e embaixadores de nações árabes e da Rússia, convidada para o 14º Festival Internacional de Poesia que se iniciou ontem em Havana.
Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González foram detidos no sul da Flórida, onde se infiltraram em grupos extremistas anti-cubanos que planejavam a realização de ações terroristas contra a nação do Caribe.
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