Com pesar profundo, a liderança do Partido Comunista e Governo de Cuba informaram ao povo do falecimento do Comandante da Revolução e vice-presidente do Conselho de Estado Juan Almeida Bosque, que morreu com 82 anos de idade em Havana, às 23h30 do dia 11 de setembro, em conseqüência de falha cardiorespiratória.
O anúncio foi feito por meio de um comunicado oficial emitido pela Secretaria política do Comitê Central do Partido Comunista cubano.
Almeida era um trabalhador da construção, que morava em uma vizinhança humilde de Havana quando decidiu aderir à luta contra o ditador Fulgencio Batista, que se apropriou do poder depois do golpe de estado de 1952.
Um ano mais tarde, já participava ativamente do movimento revolucionário e tomou parte no ataque ao quartel Moncada em Santiago de Cuba, onde foi preso.
Desde então, sempre esteve na linha de frente, juntamente com o líder da revolução cubana, Fidel Castro.
Almeida se tornou rapidamente uma importante figura militar entre os combatentes revolucionários. Foi nomeado chefe de um dos três esquadrões que faziam parte da expedição do iate Granma do México a Cuba e mais tarde foi nomeado comandante da terceira frente guerrilheira.
Após o triunfo da Revolução Cubana em 1º de janeiro de 1959, continuou a ser um líder revolucionário, importante elo na estrutura de governo e a política.
Além de sua transcendência político-ideológica, Almeida também era conhecido e amado pela sua sensibilidade humana e artística. Ele escreveu mais de 300 canções e uma dúzia de livros sobre história cubana.
Mais recentemente, Almeida foi nomeado Presidente da associação de combatentes da Revolução, onde concentrou suas últimas energias para fazer desta organização um bastião sólido e eficaz do país.
A causa de seus múltiplos e importantes méritos, o finado comandante recebeu várias condecorações e prêmios nacionais e internacionais, incluindo o título de Herói da República de Cuba e a ordem de Máximo Gómez.
De acordo com sua vontade, não serão expostos seus restos mortais. Juan Almeida Bosque vai ser enterrado com altas honras militares, no Mausoléu da terceira frente oriental Mario Muñoz Monroy, do qual foi fundador. O Mausoléu, onde jazem os corpos de outros combatentes da frente, está localizado em Santiago de Cuba.
Por sua vez o Conselho de Estado da República de Cuba declarou domingo, 13 de setembro, dia de luto nacional por sua morte. Neste dia, o povo cubano vai prestar homenagem a este querido combatente da Sierra Maestra.
O luto oficial terá lugar entre 08h00 e 20h00. Nesse espaço de tempo todos os edifícios públicos e instalações militares manterão bandeiras estandartes a meia haste.
Agência Cubana de Notícias
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