O presidente Raúl Castro, visitou na segunda-feira várias localidades da província oriental de Santiago de Cuba, onde se encontra há mais de 24 horas, por causa do terremoto que sacudiu a região no passado sábado.
O líder cubano teve um intenso dia, durante o qual rendeu homenagem ao Herói Nacional José Martí, no Cemitério Santa Ifigênia da segunda capital, acompanhado pelo comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, e o general de corpo de exército Ramón Espinosa, vice-ministro das Forças Armadas Revolucionárias, ambos, membros do Bureau Político.
Anteriormente, nas primeiras horas da manhã, Raúl honrou a memória dos soldados caídos em combate, na Segunda Frente Oriental Frank País, cujo mausoléu está situado no sopé da Montanha Micara.
Soledad de Mayarí, pequena comunidade localizada a cerca de 11 quilômetros do centro administrativo, foi o segundo lugar visitado. Aí Raúl conversou animadamente com professores e pioneiros da escola Orlando Carvajal, que tem apenas 32 alunos. Os estudantes mirins deram excelentes demonstrações de auto-confiança, boa expressão e conhecimento do história de sua pátria.
Uma delas, perguntou sobre o estado de saúde do “comandante-em-chefe”, pelo que recebeu uma explicação do presidente que disse que Fidel “estava mais disciplinado do que nunca; se alimentava nos seus horários, dormia cedo – a diferença de antes, quando trabalhava quase até as 07h00, 08h00 – e escrevia e lia muito”. Resumindo disse que “para seus 84 anos estava bem”.
Em seguida, Raúl foi para o Conselho Popular Siete Tumbas. Ao falar com os moradores daquela pequena comunidade, que se reuniram
para cumprimentá-lo, Raúl soube de um outro tremor de terra perceptível às 09h15.
Por esta razão, em seu retorno a Santiago de Cuba, o segundo Secretário do Partido Comunista, voltou a visitar o Centro Nacional de Sismologia , onde seu diretor, Vladimir Moreno, lhe disse que a réplica teve uma magnitude de 2,8 graus na escala Richter, e que esteve localizado a 20 quilômetros ao sul da Praia Cazonal, em Baconao.
Raúl reafirmou a necessidade de manter a população e reiterou a importância de conservar a calma, assim como de dar seguimento das instruções dadas pelas autoridades.
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