A Conferência de paz de Genebra 2 deverá realizar-se, apesar das armadilhas semeadas pelos inimigos da Síria.
O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que havia convidado o Irão segunda à tarde, retirou o seu convite terça-feira de manhã. Com efeito, a delegação da oposição síria tinha replicado anulando a sua vinda. Para justificar a sua reviravolta Ban, hipócritamente, evocou uma recusa do Irão(Irã-Br) em avalizar o comunicado de Genebra I, que ele não pode assinar já que não esteve presente na mesma.
Salvo mudança de última hora, a delegação da Coligação nacional síria não deverá incluir nenhum membro do seu principal componente, O Conselho nacional. Não terá, igualmente, elementos do Governo provisório no exílio, cujo Primeiro- ministro está demissionário.
A União Europeia tenta retardar a chegada da delegação síria. É assim que a França interdita o sobrevoo ao avião sírio. Ora, uma pequena parte do aeroporto internacional de Genebra encontra-se em território francês. O avião deverá, pois, aterrar(aterrissar-Br) perto de Montreux. Por outro lado a Grécia recusou fornecer carburante ao avião sírio, que espera desde há várias horas na pista do aeroporto de Atenas. Muito embora a delegação síria, cuja composição é conhecida de longa data, se desloque a convite do secretário geral das Nações Unidas, a França e a Grécia — que participam na conferência— fazem valer o argumento que estão a aplicar as sanções da União Europeia.
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