Quando o povo grego rejeitou por 61,31% o plano da Troika para salvar a sua economia, e, que se anuncia um possível corte da liquidez pelo Banco Central Europeu, uma importante facção do Syriza examina a possibilidade de recorrer às disposições de emergência do Tratado de Lisboa.
Amanhã, 7 de julho, o negociador grego deverá chamar à atenção dos seus colegas europeus para que respeitem o Tratado de Lisboa, o qual interdita o BCE de cortar liquidez. Em caso de recusa, o governo grego poderá declarar o estado de emergência, confiscar o Banco Central da Grécia e imprimir ele próprio euros (dispões de placas para imprimir notas de 20 €uros). Ao mesmo tempo, ele se voltaria contra o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, por não ter fornecido à Grécia os meios necessários para a sua estabilidade [1].
[1] “SYRIZA Forces Demand “Requisitioning” of Greek Central Bank” (Ing- « Forças do Syriza Exigem “Requisição” do Banco Central da Grécia»- ndT), por Webster G. Tarpley, Voltaire Network, 6 July 2015.
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