Vários jornalistas participando numa viagem da imprensa por iniciativa do Australia / Israel and Jewish Affairs Council(Conselho de Assuntos Judaicos Austrália-Israel) (AIJAC) puderam visitar o Centro Médico de Ziv, em Zefat (norte de Israel). O hospital dispõe de um serviço especializado em traumatologia de guerra. Ele tem uma convenção com as Forças de Defesa de Israel. Neste contexto, ele trata «refugiados» sírios.
Enquanto o resto do grupo (o redactor-chefe adjunto do Daily Telegraph, Ben English; o repórter Seven News, Alex Hart, o repórter político da Sky News, David Lipson, o editor do Australian Financial Review, Aaron Patrick, editor chefe de política do Sydney Morning Herald e The Age, Bevan Shields) seguiam os organizadores, uma célebre jornalista do News Corp, Sharri Markson, entreteve-se com os pacientes para recolher os seus depoimentos. Ela pode, assim, verificar que mais de 500 dentre eles são membros da al-Qaida, feridos durante os combates na Síria. Ela estava em vias de anotar os detalhes sobre a maneira como eles são transferidos para Israel, para aí serem tratados, e depois como são enviados de volta para prosseguirem a jiade na Síria, quando ela foi interpelada por agentes de segurança.
Em setembro de 2014, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez-se fotografar neste hospital no decorrer de uma visita a jiadistas da al-Qaida e de os felicitar.
Os jiadistas tinham então raptado os observadores filipinos e fidjianos da Onu encarregues de vigiar a linha de cessar-fogo no Golã ocupado. Durante as negociações para a sua libertação a Onu pagou um resgate à al-Qaida, que foi transferido para uma conta bancária sem levar a mínima investigação internacional para identificar o destinatário. Em última análise os Capacetes Azuis retiraram, de modo que hoje em dia os exércitos israelita e sírio não estão, mais, separados pela Onu, mas, sim, pela al-Qaida.
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