O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou neste domingo, dia 12, a criação do ministério de Economia Popular, para desenvolver e incentivar a criação de cooperativas, possibilitar o acesso à educação para o trabalho e financiar pequenos e micro empresários.
A terceira nova pasta criada desde a vitória do governo no referendo (Alimentação e Moradia foram criados há uma semana), terá sob seu controle o Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural, o Fundo de Desenvolvimento para Microfinanças, o Banco da Mulher, o Banco do Povo, a Superintendência de Cooperativas e o Instituto Nacional de Cooperação Educativa.
A institucionalização do que se pode considerar programas de governo é uma das maneiras do governo "burlar" a máquina burocrática do Estado. As políticas sociais de educação e saúde, principais êxitos do governo Chávez, foram realizados por meio de programas que funcionam fora da estrutura dos respectivos ministérios, mais com apoio dos ministros.
Na dança das cadeiras institucionais, Agustín Ridell, presidente do Instituto Nacional de Terras (Inti), entrou para a lista dos funcionários que não conseguiram se manter no cargo. Assume o cargo Eliécer Otaiza, um dos principais aliados do presidente, que terá como missão avançar na aplicação de lei de terras para desapropriação de terras ociosas. O Inti tem sido o principal alvo de críticas por parte dos pequenos agricultores e camponeses recém assentados. Até agora, ao contrário do que propõe o governo, o Inti , de acordo com os camponeses, segue privilegiando os grandes produtores e as transnacionais produtoras de grãos.
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