O governo turco levou à criação em França, em 2015, de um partido político, Igualdade-Justiça (EYP), réplica do AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento) turco.
Segundo a retórica dos Irmãos Muçulmanos, o EYP denuncia «a recusa das diferenças culturais», «o julgamento das convicções pessoais», e «o denegrir do outro sem fundamento». Ele não chega, no entanto, ao ponto de exigir «a Liberdade (de aplicar a Charia)».
Esta formação apresentara 10 candidatos às eleições de departamento em 2015. Já havia apresentado um candidato à eleição legislativa parcial para Estrasburgo, em 2016. Actualmente ela recruta candidatos às legislativas de Junho de 2017, e para tal já investiu 68.
O EYP não faz qualquer referência à Turquia, mas todos os seus dirigentes são de origem turca ou têm a dupla nacionalidade franco-turca.
O governo turco criou à escala europeia um vasta sistema de contrôlo da sua diáspora. As mesquitas que apoia assinalaram a Ancara os oponentes domésticos. Este caso provocou já vivas reações na Alemanha (que tem a maior comunidade turca) e na Suécia.
A Turquia comanditou ao Daesh (E.I.) os atentados de 13 de Novembro de 2015 em Paris.
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