O Exército etíope acusou o Director-Geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, de ser o padrinho da guerra no Tigré.
Tedros Adhanom Ghebreyesus é um antigo Ministro da Saúde (2005-12), depois Ministro dos Negócios Estrangeiros (2012-16) etíope. É um dirigente da Frente de Libertação do Povo do Tigré (FLPT); partido que abandonou as suas referências de marxismo-leninismo desde a dissolução da URSS.
O FLPT relançou a rebelião, em 4 de Novembro de 2020. O Exército etíope iniciou imediatamente numa operação de pacificação. O conflito baseia-se, na verdade, numa rivalidade tribal entre a etnia Oromo (da qual o Primeiro-Ministro e Prémio Nobel da Paz, Abiy Ahmed, faz parte) e os Tigrinos.
Segundo o Chefe de Estado-Maior etíope, o General Berhanu, Tedros Adhanom Ghebreyesus terá empreendido “démarches” junto de diversos Estados africanos para armar a rebelião. Ele terá obtido a ajuda do Egipto para aprovisionar os combatentes da Frente de Libertação do Povo Tigré.
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