A fiabilidade do ’sistema de informação sobre o conflito russo-ucraniano’ é confirmada por este último episódio: o Senador Bruno Tabacci, Subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, confirma como verdadeira e legítima, a ‘fake news’ do Corriere: ’O livro de Dinucci citado por Putin no seu discurso de celebração em Moscovo’.

O documento desclassificado sobre "A desinformação no conflito russo-ucraniano", elaborado pelo Sistema de Informações para a Segurança da República, atribui às "narrativas da propaganda russa” a presença de forças neo-nazis na Ucrânia e a russofobia ", e apresenta como fruto da propaganda russa "os ataques à imagem de Zelensky". Esta é a situação real que emerge das notícias transmitidas pela própria agência noticiosa ucraniana. Estas incluem a proibição do Partido Socialista da Ucrânia e o confisco dos seus bens, medidas tomadas contra dez outros partidos políticos; a ordem de Zelensky de destruir 100 milhões de livros russos, incluindo todos os clássicos da literatura russa, porque eles "espalham o Mal". Enquanto os atletas russos e bielorussos são excluídos de 125 competições internacionais, numa competição internacional de boxe na Hungria uma atleta ucraniano exibe a bandeira neo-nazi Azov e recusa-se a retirá-la.

O documento desclassificado atribui também à propaganda russa a notícia que existem 30 laboratórios biológicos na Ucrânia ligados ao Pentágono e a uma rede de empresas americanas e europeias. No entanto, há muitas provas de uma agência americana de jornalismo de investigação e outras fontes não só da sua existência mas também das suas actividades no desenvolvimento e teste de vírus patogénicos destinados à guerra biológica. O governo russo pediu à ONU que enviasse uma comissão de inquérito à Ucrânia, mas recebeu uma recusa clara. Os perigos que os laboratórios biológicos na Ucrânia representam para toda a Europa e para o mundo são também denunciados por Tultsi Gabbard, figura política relevante do Partido Democrata americano.


 «La rete di Putin in Italia: chi sono influencer e opinionisti che fanno propaganda per Mosca», di Monica Guerzoni e Fiorenza Sarzanini, Corriere della Sera.
 «Gabrielli sul rapporto al Copasir: "Nessun dossieraggio dell’intelligence"», di Fiorenza Sarzanini, Corriere della Sera.
 «Caso Russia, il rapporto al Copasir. Gabrielli: non si tratta di dossieraggio», di R.R., Corriere della Sera.
 «Il bollettino «desecretato» e i nomi nelle analisi da marzo», di Monica Guerzoni e Fiorenza Sarzanini, Corriere della Sera.

Tradução
Maria Luísa de Vasconcellos
Fonte
Grandangolo

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