Como fez nos dois dias prévios em Santiago de Cuba, Raúl visitou comunidades distantes e dialogou com a população local.

No povoado de Caimanera, esteve no lar da família Alfonso, para conhecer Jonnys Rodríguez Alfonso. O rapaz de 13 anos teve a clavícula fraturada, quando desabou sobre ele uma parede a meio construir, quando tentava sair para a rua durante o temor. O presidente, em gesto de simpatia, assinou o gesso do menino.

Também esteve em San Antonio del Sur, onde foi conferir as obras do canal de transvase, que levará a água da represa Sabanalamar, do outro lado das montanhas que rodeiam o vale Caujerí, até o açude Pozo Azul, situado no próprio vale.

Durante o percurso pela zona Raúl conversou com os diretivos locais e analisou as obras de infra-estrutura hidráulica que se desenvolvem lá. O projeto permitirá regar mais de 1,800 hectares de terras férteis, com altas potencialidades para a produção de alimentos.

Ainda, prevê-se a instalação de pequenas indústrias para processá-los. Será o começo de uma nova etapa para o vale de Caujerí, como vislumbrou Fidel Castro há umas três décadas.

Raúl destacou a importância desses planos. Indagou sobre as produções agropecuárias da região e elogiou o fato de que, atualmente, centenas de jovens estejam estudando especialidades ligadas à agricultura, no instituto politécnico que funciona ali.

Antes de partir de Caujerí, houve uma caminhada pela Abra de Mariana. Esta via ficou interrompida em conseqüência do furacão Flora e foi construído um outro caminho. Atualmente, esse caminho estreito, pelo qual jamais conseguiu entrar o exército da ditadura, está sendo restaurado como era originalmente.

Acompanharam Raúl em seu percurso o vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Ramiro Valdés Menéndez; o vice-ministro das Forças Armadas Revolucionárias, general-de-corpo-de-exército Ramón Espinosa Martín: o chefe do Estado Major da Defesa Civil, general-de-divisão Ramón Pardo Guerra; o primeiro-secretário do Comitê Provincial do Partido em Guantánamo, Antonio Torres Iríbar, e por outros funcionários do território.

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