A Desinformação só tem sucesso porque muitas pessoas e grupos de interesse, através do espectro político, acham que serve as suas agendas, bem como a agenda do governo. Considere, por exemplo, a explicação do 11/9 que culpou terroristas muçulmanos pelo ataque. Isso serviu os interesses dos neo-conservadores, as empresas de armamentos privadas, os militares dos EUA, as empresas de segurança privada, agências de segurança do governo (como a CIA) a esquerda política, a direita política, o lóbi de Israel, e da média(mídia-Br)impressa e TV .

A explicação oficial deu aos neo-conservadores o "novo Pearl Harbor" que precisavam para o seu programa de invasões de países do Médio-Oriente [1]. As empresas de armamento privadas poderiam planear décadas vindouras de altos lucros. As guerras trazem sempre promoções rápidas aos militares, e benefícios de reforma (aposentadoria-Br) superiores. Os fabricantes particulares de equipamento de segurança e spyware (espionagem informática-ndT) desfrutam de uma crescente procura, pelos seus produtos, e engordam os lucros com os produtos vendidos ao TSA e à NSA. A Homeland Security (Segurança Interna-ndT) expandiu, enormemente, a força de trabalho federal, e os cargos administrativos. A esquerda ganha prova de "blowback" (no sentido de pancada traiçoeira-ndT), causado pela interferência dos EUA, nos assuntos internos de outros países. A direita tem a prova que a América tem inimigos, contra os quais é necessária a defesa a todo custo. O Lóbi de Israel arregimenta os EUA para derrubar os regimes que estão no caminho da expansão territorial de Israel. Os média (mídia-Br) ganha a história do século, com a qual podem fazer explodir as audiências e aumentar os favores do governo.

São interesses formidáveis reunidos contra a mera verdade, aparente, óbvia, é claro, para qualquer pessoa instruída. Os 2.100 Arquitetos e Engenheiros pela verdade acerca do 11/9 (11 de Setembro-ndT) não têm dúbio interesse em qualquer explicação do 11/9. Na realidade, eles são prejudicados por refutar, como o têm feito, a «verdade do governo». Nenhum deles voltará jamais a obter um contrato oficial, e muitos de seus ex-clientes viraram as costas para "aqueles malditos anti-americanos que não acreditam no que diz o seu próprio governo!" Cass Sunstein, um professor de Direito, em Chicago e Harvard (nas universidades-ndT), que vendeu a sua integridade, se tinha alguma, ao regime Obama, ao aceitar uma nomeação e defender que o governo federal devia infiltrar o movimento pela verdade do 11/9 com agentes, e encenar contadores «da verdade», para que eles pudessem ser desacreditados, possivelmente mesmo armadilhando-os para ações nas quais eles poderiam ser presos [2].

Por outras palavras, a história do governo não consegue aguentar-se diante da luz projectada pelos factos e peritos independentes, e a falsa história do governo tem que ser protegida impedindo os especialistas de contar a verdade. O governo, argumenta Sunstein, precisa quer, seja, de ganhar controle sobre estes especialistas, ou de abafá-los. Assim como, muitas coleções de diferentes grupos de pressão e pessoas têm interesses na história do regime Obama sobre a execução de Osama bin Laden, pelos Navy SEALS (comandos da Marinha-ndT)dos EUA, em Abbottabad, Paquistão. Esta história, e a sua venda por uma média entusiasmada, garantiu a reeleição de Obama. Serviu as emoções dos super-patriotas, desesperados por vingança, que demonstram a sua ingenuidade à primeira vista. Serviu o mito acerca das proezas da CIA e da NSA. Serviu a fama do poder de aniquilação das equipes das forças especiais americanas. Provou que a América ganhou, mesmo quando perdeu, as guerras no Iraque e no Afeganistão. Todos os triliões (trilhões-Br) de dólares gastos valeram a pena. Tivemos a vingança sobre o tipo (cara-Br) que fez o 11/9.

Ninguém se lembrou que o governo dos EUA, incapaz de encontrar bin Laden por 10 anos, se havia focado num diferente «mentor do 11/9», Khalid Sheikh Mohammed, e que submeteu-o à tortura de “sufoco-no-mergulho-em-água” 183 vezes, até que ele confessou ter sido o responsável pelo 11/9.

Se Khalid Sheikh Mohammed «foi responsável pela operação do 11/9, de A a Z», porque foram os SEALS enviados, de forma clandestina, ao Paquistão afim de matar Bin Laden? Como o FBI diz, não há nenhuma prova de que Bin Laden é o responsável pelo 11/9. É por isso que Bin Laden não era procurado sob esta acusação pelo FBI, como o FBI o declarou publicamente.

Como podia bin Laden, de quem se sabia em 2001 estar sofrendo de doenças terminais, incluindo insuficiência renal, e cuja morte foi amplamente divulgada também em 2001, estar ainda vivo, dez anos mais tarde, para ser executado pelos SEALs?

Que sentido faz que o maior líder terrorista do nosso tempo não tivesse a protegê-lo mais que duas mulheres desarmadas. Que sentido faz que os EUA fossem executar o mentor terrorista, com a cabeça cheia de planos, em vez de o capturar e do interrogar (para obter informação-ndT) ? Como pode alguém ser tão tapado a ponto de acreditar, como lhe foi dito por Obama, e a média prostituída, em tal conto absurdo? É realmente a América, em absoluto, uma nação de idiotas ?

Como a história do 11/9, a história do assassinato de Bin Laden está perdendo credibilidade entre a população dos EUA. A TV Nacional Paquistanesa atirou a história de Obama abaixo, com uma entrevista a uma testemunha ocular que relatou que nem uma única pessoa, corpo morto, ou qualquer peça de evidência deixou Abbottadad, porque o único helicóptero que pousou explodiu ao tentar sair, e não houve sobreviventes. Nenhum outro helicóptero pousou. Logo, não houve cadáver bin Laden para ser enterrado no mar (não existem testemunhas conhecidas ao alegado enterro), e nenhumas fotografias de bin Laden morto.

No entanto, as fotos inexistentes de um bin Laden morto emergiram agora envoltas em controvérsia. Alegadamente o governo dos EUA tinha fotos do cadáver de Bin Laden, depois de ele ter sido despachado, para os anjinhos, por SEALs ases no gatilho, que não tiveram o bom senso de manter o "cérebro" vivo para interrogatório. Os durões machos dos SEALs sentiram-se tão ameaçados por duas mulheres, desarmadas, que foram forçados a abrir fogo. A (organização- ndT)Vigilância do Judiciário vem tentando espreitar as (inexistentes) fotos de um bin Laden morto nas mãos do governo. Por «razões de segurança nacional», o governo dos EUA não quer que ninguém veja as provas que suportam o seu conto rebuscado

do assassinato de bin Laden. As provas fotográficas de um ataque-relâmpago bem sucedido estão fora de alcance. Elas são como os alegados vídeos do avião a atingir o Pentágono que não estamos autorizados a ver por «razões de segurança nacional».

Por outras palavras, as fotos e os vídeos não existem, nem nunca existiram. Nenhum governo, nem mesmo o americano, seria tão absolutamente estúpido a ponto de negar a prova para os seus feitos.

O governo, vendo as suas histórias inacreditáveis a perder credibilidade em casa, e no exterior, tem processado a Judicial Watch (Vigilância do Judiciário-ndT) para aumentar a credibilidade da sua história. A Judicial Watch entrou com uma acção em tribunal, ao abrigo da Lei de Liberdade de Informação, pelas fotos que o regime Obama alega ter do assassinado Bin Laden, mas recusou mostrar. Obviamente, o governo não tem tais fotos, e nunca teve quaisquer fotos dessas. Mas o governo não precisa mostrar provas, quando pode valer-se da ingenuidade do povo americano.

Como o governo dos EUA não tinha fotos para apresentar, decidiu usar a oportunidade fornecida pela Judicial Watch para reforçar a sua história que fotos de Bin Laden executado e morto estavam, de facto, na sua posse. O governo forneceu à Judicial Watch um documento, ao abrigo da Freedom of Information Act (Lei de Liberdade de Informação-ndT), que é uma ordem do comandante das Operações Especiais, almirante William McRaven, para «destruir imediatamente» as fotos do morto Bin Laden.

A Judicial Watch mordeu a isca. Em vez de perceber que não havia nenhuma razão, fosse qual fosse, para o governo destruir a única prova que poderá sustentar a sua alegação de ter executado bin Laden, a Judicial Watch focou-se na ilegalidade da destruição de provas.

A Judicial Watch, diz que «A lei federal contêm amplas proibições contra a» ocultação, remoção ou mutilação em geral «de registos(registros-Br) do governo».

A Judicial Watch embarcou no jogo do governo. O presidente da Judicial Watch, Tom Fitton, foi manobrado pelo governo para a definição do escândalo como a destruição de provas, «revelando tanto desprezo pelo Estado de direito como pelo direito do povo americano à informação». Mas, pelo contrário, o verdadeiro escândalo é a gigantesca mentira de que Bin Laden foi morto, por um ataque- relâmpago dos SEAL, e a aceitação dessa mentira pelo povo Americano, e pela Judicial Watch.

Ao condenar o governo por destruir provas, a Judicial Watch deu credibilidade à alegação do mesmo de que os SEALs executaram Osama bin Laden. A equipa SEAL creditada com a execução de Bin Laden foi rapidamente eliminada, quando ela foi embarcada a bordo de um helicóptero vintage, dos anos 1960, no Afeganistão. Aparentemente, os membros da equipe estavam-se questionando uns aos outros:
«Esteve naquela missão que matou Bin Laden» ? Claro que ninguém esteve, e essa informação era muito perigosa para o regime Obama.

Tradução
Alva

[1Read 9/11 - The big lie, by Thierry Meyssan, Carnot (2002); and The New Pearl Harbor: Disturbing Questions About the Bush Administration and 9/11, by David Ray Griffin, Interlink Pub Group (2004). Leia 11/9 - A grande mentira, por Thierry Meyssan, Carnot (2002); e O Novo Pearl Harbor: Inquietantes perguntas sobre a administração Bush e o 11/9 , de David Ray Griffin, Interlink Pub Group (2004).

[2Conspiracy Theories: Causes and Cures, by Cass Sunstein and Adrian Vermeule (2008); and Cognitive Infiltration: An Obama Appointee’s Plan to Undermine the 9/11 Conspiracy Theory, by David Ray Griffin, Olive Branch Press (2010). Teorias da Conspiração: causas e curas , por Cass Sunstein e Adrian Vermeule (2008); e Infiltração Cognitiva: Plano de um nomeado por Obama para minar a Teoria da Conspiração do 11/9 , de David Ray Griffin, Olive Branch Press (2010).