Vários estados membros da Coalizão Internacional contra a República
Árabe Síria iniciaram ao longo da semana em curso negociações secretas
com o país atacado, para preparar a retirada da guerra.
Entre esses estados estão os membros da União Europeia e do
Commonwealth.
Três das viagens para essas negociações foram já reveladas pelos
jornais Gulf News e Al-Mayadeen:
• viagem do general Ali Mamelouk – coordenador dos serviços secretos
sírios, para Berlin;
• viagem do general Mohammed Dib Zaitoun – diretor geral da segurança
da Síria, para Roma;
• viagem do general Alberto Manenti – diretor da Agenzia Informazioni e
Sicurezza Esterna – em avião especial, de Roma a Damasco.
Todas essas viagens acontecem logo depois do Brexit. E são a face oculta
de um iceberg.
Todos os negociadores interpretam o Comunicado de Genebra no sentido de que
deve resultar não em alguma espécie de ’mudança de regime’, mas na
criação de um governo de união nacional, sob a presidência de Bachar
el-Assad. Há um oficial sírio já a postos, numa capital europeia, para
coordenar a luta contra os jihadistas.
Todos esses contatos desconsideram as sanções oficialmente decretadas
contra Damasco.
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