Novos documentos foram adicionados ao dossiê judicial da Lafarge em Paris. Eles atestam que o Daesh (E.I.) era o cliente do cimento na Síria, e estava pronto a comprar a fábrica para continuar ele próprio a produção.
Lembremos que durante a guerra contra a Síria, o cimento produzido pela Lafarge só poderia ser vendido na zona ocupada pelos jiadistas e pela OTAN, não na que era controlada pela República Árabe Síria. Ora, as únicas construções importantes que foram feitas na zona jiadista foram fortificações militares subterrâneas.
Portanto, é improvável que a Lafarge desconhecesse que produzia o cimento destinado a essas fortificações [1].
[1] “Revelações: a jiade da Lafarge-Holcim”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Rede Voltaire, 29 de Março de 2017.
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