Foto : o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, recebe a « presidente » bielorrussa no exílio, Sviatlana Tsikhanouskaya.

A União Europeia criou um grupo de contacto com a oposição bielorrussa escolhido por Washington.

Josep Borrell, Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, presidiu à reunião na presença de Sviatlana Tsikhanouskaya, a mal sucedida ex-candidata à presidência bielorrussa, hoje em dia no exílio na Lituânia.

Logo no início da operação militar especial russa, Sviatlana Tsikhanouskaya anunciou a criação de um « governo bielorrusso no exílio ». Ela acaba de se auto-proclamar chefe de Estado.
Durante a rebelião de Evgueny Prigojin, as autoridades ucranianas apelaram ao derrube do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. Kiev dispõe já de uma força de cerca de mil Bielorrussos, o Batalhão Kastous-Kalinowski.

Prudente, Josep Borrell não reconheceu, nem este exército, nem este governo no exílio, mas designou-a como representante « das forças democráticas e da sociedade civil ».

Tradução
Alva